A rua acorda antes do sol, às 5:00 horas da manhã os passarinhos começam a disputar atenção com a voz rouca do peixeiro: “olha o peeeeixe!”. Aquele grito entra no meu sono como uma pedrada. É o primeiro alarde do despertar do dia. Às 06:00 horas é a vez do senhor da tapioca, cuja face e nome também desconheço, porém, sua voz reconheço a quilômetros. E ele insiste em parar em frente ao portão e gritar algumas vezes: “tapiooooca!” e este é um tapa no meu último sono. Desperto. Tenho vontade de ir lá dá bom dia ao senhor e comprar algumas tapiocas para ver se são tão boas quanto as que minha avó faz, mas, aquela preguiça matutina não deixa. Ainda tenho meia hora. É quando passa o “homem do cuscuz” e o grito desse é mais hilário e eu não saberei descrevera aqui. Tive que ouvir por uma semana para compreender o que dizia: “cus...cuzzzz!” algo assim. O cuscuz eu já provei e é bom, claro que não se compara com o cuscuz de milho feito na comunidade Poção (Chaval/CE), mas, é apreciável.
Rua Afonso Pena
A rua acorda antes do sol, às 5:00 horas da manhã os passarinhos começam a disputar atenção com a voz rouca do peixeiro: “olha o peeeeixe!”. Aquele grito entra no meu sono como uma pedrada. É o primeiro alarde do despertar do dia. Às 06:00 horas é a vez do senhor da tapioca, cuja face e nome também desconheço, porém, sua voz reconheço a quilômetros. E ele insiste em parar em frente ao portão e gritar algumas vezes: “tapiooooca!” e este é um tapa no meu último sono. Desperto. Tenho vontade de ir lá dá bom dia ao senhor e comprar algumas tapiocas para ver se são tão boas quanto as que minha avó faz, mas, aquela preguiça matutina não deixa. Ainda tenho meia hora. É quando passa o “homem do cuscuz” e o grito desse é mais hilário e eu não saberei descrevera aqui. Tive que ouvir por uma semana para compreender o que dizia: “cus...cuzzzz!” algo assim. O cuscuz eu já provei e é bom, claro que não se compara com o cuscuz de milho feito na comunidade Poção (Chaval/CE), mas, é apreciável.
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