Viver é urgência! www.marcellossilva.com.br
Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Opinião. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de novembro de 2014

A participação dos jovens brasileiros na política

O filósofo grego Aristóteles já dizia que “o homem é um animal político” logo, entende-se que a política é algo indissociável da vida social do homem, quanto indivíduo munido de direitos e deveres convivendo em sociedade. Infelizmente, o termo “política” (do Grego: politikos, significa "de, para, ou relacionado com os cidadãos") está sendo limitado, apenas, ao processo eleitoral e a gestão dos administradores públicos. No entanto, a política engloba todas as ações cotidianas do cidadão que deve estar abastecido de uma consciência crítica para compreender suas obrigações e deveres em um Estado democrático de direito.

É perceptível, ao longo da história, a participação dos jovens na política brasileira. Desde os movimentos de luta pela independência, movimentos abolicionistas, passando pelos movimentos contra a ditadura, impeachment de presidente até às jornadas de junho do ano passado.

Hoje, no Brasil, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) são mais de 23 milhões de jovens com idade entre 16 e 24 anos, aptos a votarem. Isto representa cerca de 16 % do eleitorado brasileiro. Mas, a atual conjuntura política brasileira atrai a atenção dos jovens? E os jovens estão preparados para participar da política?

“Eles não nos representam” era um dos principais gritos da juventude que foi às ruas brasileiras nas manifestações de junho de 2013. Indignados ou alienados? É notório o alto fluxo de informações nos dias atuais com o advento da internet e redes sociais, porém, essa liberdade de informação pode ser prejudicial quando se assimila qualquer conteúdo disponibilizado por esses meios, sem a devida análise crítica. Se por um lado existem as grandes corporações jornalísticas (TV, rádio, jornais, revistas...) por outro lado a internet pode ser uma ‘terra-de-ninguém’ onde se fala tudo e de todos. É crucial os jovens estarem atentos às induções midiáticas, bem como, à eloquência do marketing político, para que não corram o risco de serem manipulados.

Os jovens já herdam dos adultos a ideia preconceituosa a respeito da política, fazendo associações negativas do tema com as falcatruas, troca de favores e conchavos. A minoria dessa juventude é participativa, discute e debate ideias e soluções política, enquanto a maioria assiste passivamente o desenrolar do enredo político nacional. Um dos argumentos que nutre essa passividade é o arcaísmo do jeito de se “politicar” no Brasil, com as velhas oligarquias políticas detendo o comando e o poder, se utilizando de ultrapassadas ideias e programas de governo repetidos. 

Entretanto, a não participação dessa juventude nas elaborações e decisões de interesses públicos, dará continuidade a este atual sistema. Os jovens não tem que se limitarem somente ao ato de votar, este é apenas o ápice do direito (e dever) básico do cidadão. É preciso indagar, propor soluções e buscar alternativas, deixar de ser, apenas, um revoltado na frente do monitor e procurar angariar as mudanças almejadas para a política brasileira. Assim, esses jovens compreenderão que eles não são o futuro, mas o hoje, o agora do Brasil, como disse o pensador austríaco Peter Drucker: “A melhor maneira de prever o futuro é cria-lo”


Por Marcelo Silva

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Orgulho de ser brasileiro

Ser brasileiro  é tão complexo. Muito além de um campeonato de futebol ou simplesmente de um jogo. Ser brasileiro é "coisa de alma" é se identificar com cada pedacinho desse "brasilzão". Nossa gente, nossa cultura, nossa arte... Únicos. Falamos português é uma ova! Falamos idioma Brasil (brasiliês, talvez...rs) É essa mistura gostosa que se ouve do norte ao sul;  que se sente; que se ver de leste a oeste...
Quanto ao futebol, meus pêsames! Vergonhoso espetáculo, ridículo até. Como nos vangloriar de ser o pais do futebol e tomar um sacode daqueles?! Nem nos quadrangulares la na Fazenda Porção acontece um negócio desse. Ja pensou a matéria no Blog Chavalzada: Porção perde de 7 a 1 para a Passagem. Não, isso não. Ou ainda na pelada de fim de tarde la no salgado do Rapozal o time do Wellington Magalhães dá 7 a 1 no time do Clécio Teles. Não pode, seria chacota a semana inteira.
 
Adoro futebol, e foi dolorido torcer contra a seleção de futebol mas, ela nunca foi a  minha pátria de chuteiras (desculpas Nelson Rodrigues) minha pátria é maior, minha pátria é mais. Ser brasileiro vai muito além de beijar o escudo da CBF. As  vitórias dessa seleção não me fizeram mais brasileiro, tampouco a derrota de ontem me fez menos. Triste sim, pelo resultado obtido, fere a alma do amante de futebol, sendo ele brasileiro.

Sim! Fui, sou e serei "brasileiro com muito orgulho e com muito amor"

Marcello Silva - Chaval/CE, 09 de julho de 2014

terça-feira, 17 de junho de 2014

Considerações sobre o texto de Bertold Brecht (Perguntas de um Operário Letrado)

Quem está por trás dos grandes feitos e /ou acontecimento da História?



Cultuamos os nomes dos grandes “homens”. A história nos ensina a associar  um fato (acontecimento) a uma rosto (nome). Logo, a história continua seu curso tendo um único timoneiro ao comando, mas, não é a força braçal que a move? Quem são esses remadores? Que faces esses possuem? Quais seus nomes? Em que diário de bordo foi descritas suas características? Suas bravuras?



Para que os grandes nomes edificassem, no alto, as sua glórias, houve um alicerce moldurado por anônimos. Essa base edificada que a correnteza do tempo levou. Quem foram (são) eles? Indagamos curiosos enquanto a história continua a passar como um rio caudaloso que nunca desagua.



Ficaremos assistindo o passar das águas ou faremos uma jangada? (rs)


Marcello Silva. PHB, 2014

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Meios de camunicações X Verdades

Hoje, com o advento da globalização, os meios de comunicações são extremamente importantes para o desenvolvimento cultural da sociedade moderna, com rapidez em informações diversas, tornando o mundo em uma “ilha global”. Entretanto, será que esses meios informativos dizem a verdade? Querem de fato, informar e promover a cultura veridicamente
Nem tudo que é dito ou escrito é verdade, há contido, muitas vezes, uma massa de interesse nas informações transmitidas. Os grandes veículos de informações são patrimônios privados e como tais precisam de lucros para se manterem. Nesse constante jogo de interesse e troca de favores, a verdade pode ser distorcida, resumida ou mal interpretada, passando à sociedade a visão de apenas um indivíduo ou grupo social sobre um determinado assunto ou acontecimento.
Alguns meios de comunicação se apegam a coisas desnecessárias ou ditas imorais aos costumes da sociedade, somente porque tais coisas dão mais publico e consequentemente mais lucro.
A televisão, assim como a internet, tem um grande poder persuasivo sobre seus respectivos públicos, ajudando-os ou manipulando-os na formação de suas opiniões, fazendo com que eles sigam o modelo ditado pela mídia.
Assim a mídia vende seus produtos; divulga suas teses; elege seus políticos e dita a moda do consumismo em um eloqüente jogo de marketing que impinotiza os indivíduos. Entretanto, devemos ter consciência crítica sobre as informações repassadas e o poder de decisão sobre o que devemos e o que queremos absorver para nossa formação cultural, intelectual e pessoal.

Enfim, vote no Zezin

2014 é ano de eleições nacionais e nesta festa da “democracia” brasileira serão eleitos deputados(as), governadores(as), senadores(as) e um(a) presidente, os quais serão, teoricamente, nossos representantes nas decisões a serem tomadas no comando do País. E para melhor nos representar eu vos apresento o meu candidato, o Zezin. 

Zezin é descendente de família tradicional da política: seu avô foi deputado, governador e atualmente é senador; seu pai é governador; seus tios são deputados... Sua legenda partidária, há década, comanda o Estado, repetindo os mesmos discursos. Mas, dessa vez será diferente, Zezin é o “cara”
 
Em sua campanha eleitoral ele não aceitará doações de empresas para que, futuramente, não tenha que defender os interesses delas; também não concordará com doações extraoficiais (caixa-dois); ele não promoverá festas em inaugurações de praças públicas nas cidades interioranas, bem como, não enviará dinheiro para cada “coronel”  dessas cidades objetivando comprar votos; Zezin também não usará os meios de comunicações de sua família (TV, rádio, jornais, revista ...) para divulgar seus discursos convincentes, feitos pelo próprio punho (ele acha o marketing político tão eloquente quanto fantasmagórico)

Se eleitor for (ele adora esta frase) Zezin será a fiel representação do povo que o elegeu, sendo atuante e presente: ele assistirá a todos as reuniões e sessões legislativas; apresentará projetos realizáveis; não se utilizará dos privilégios parlamentares; não usará cartões corporativos para custear viagens com a família ao exterior; não aceitará propinas e, tampouco influencia do seu partido nas decisões. Ele trabalhará, exclusivamente, para o povo.
 
Zezin não ver os eleitores como “rebanho de gado” e as cidades interioranas como “curral eleitoral”. Ele é um homem ético, nasceu para servir a sociedade, ele quer um país novo com a força do povo, uma nação a caminho da mudança. Enfim, vote no Zezin.


Marcello Silva. Fazenda Porção - Chaval/CE, 01 de março de 2014.

terça-feira, 20 de maio de 2014

É possível transar com um amigo sem estragar a amizade? - Heloísa Noronha

Nos anos 70, ainda impregnadas pelo perfume hippie da década anterior, as pessoas se dispunham a experimentar diversas formas de se relacionar. Com isso, a gíria "amizade colorida" entrou na moda para se referir aos amigos que transavam estabelecer qualquer vínculo mais sério. O termo usado na época soa um tanto antiquado para os dias atuais, no entanto, fazer sexo com um amigo é algo cada vez mais comum – e aprovado por especialistas, que veem benefícios na prática.


"Trata-se de uma oportunidade de ter alguém de confiança para trocar carinhos e desfrutar momentos de intimidade mesmo não estando namorando", comenta Juliana Bonetti Simão, psicóloga especializada em sexualidade, de São Paulo (SP).

"Muitos homens e mulheres que viveram a experiência de uma 'amizade colorida' continuam a ser amigos, mesmo depois que o sexo acabou. Tudo vai depender de como cada um experimentou essa vivência. Há, inclusive, quem aprenda a se relacionar melhor em relacionamentos futuros", diz a sexóloga Carmen Janssen, de Vinhedo (SP), membro da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH).



domingo, 18 de maio de 2014

Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil


Observada, no Brasil, uma alarmante estatística associando bebidas alcoólicas a acidente de trânsito, fez surgir em 2008 a Lei Seca, numa tentativa de amenizar esse comportamento de beber e dirigir. Entretanto, passado alguns anos, quais efeitos da implantação dessa lei? E a sociedade, adaptou-se a ela?

Mediante a uma grande divulgação da Lei Seca em rádios, TVs, sites, jornais etc., evidenciando os benefícios que a população teria, obteve-se uma grande aceitação dessa lei pela sociedade brasileira. Campanhas educativas, desenvolvidas por entidades públicas e privadas, aliadas ao rigor legal da Lei Seca, fizeram com que diminuísse os acidentes de trânsito envolvendo motoristas alcoolizados. As estatísticas recentes comprovam essa redução, no entanto, ainda se tem muito a fazer para se ter um trânsito calmo com menos alcoolizados dirigindo automotores.  

Apesar da eficiência da lei, ainda é grande o números de acidentes de trânsito com condutores embriagados. Com frequência se ver, divulgada na mídia, casos cômicos de pessoas bêbadas ao volante, pondo em risco a vida de inúmeras pessoas.

Por mais rigorosa que seja uma lei ou eficientes as campanhas educativas, elas não surtirão efeitos desejáveis se não houver a conscientização da população. É fundamental a participação do Estado, mas o desejo de mudar esse cenário tem que partir de cada cidadão brasileiro.

Marcello Silva. Parnaíba/PI, 2014